Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba Governo do Estado do Piauí Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO VALE DO PARNAÍBA – PLANAP CODEVASF / GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ APOIO NO GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO VALE DO PARNAÍBA (PDFLOR-PI) PRODUTO 2 PRIMEIRO RELATÓRIO BIMESTRAL (NOV-DEZ/2009) CURITIBA, PR DEZEMBRO 2009 PLANO DE AÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO VALE DO PARNAÍBA – PLANAP CODEVASF/GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ/FUPEF Produto 2 Primeiro Relatório Bimestral (NOV-DEZ/2009) APOIO NO GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO VALE DO PARNAÍBA (PDFLOR-PI) Coordenação do Projeto SDR Rubem Nunes Martins CODEVASF Guilherme Almeida Gonçalves de Oliveira GOVERNO DO PIAUÍ Jorge Antônio Pereira Lopes de Araújo STCP Joésio Siqueira Ivan Tomaselli Bernard Delespinasse Rodrigo Rodrigues Dartagnan Gorniski Curitiba, PR Dezembro de 2009 APOIO NO GERENCIAMENTO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL DO VALE DO PARNAÍBA (PDFLOR-PI) PRODUTO 2: PRIMEIRO RELATÓRIO BIMESTRAL (NOV-DEZ/2009) SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................1 2. SOBRE O PDFLOR-PI ..........................................................................................2 2.1. Abrangência........................................................................................................2 2.2. Abordagem .........................................................................................................3 3. GERENCIAMENTO DO PDFLOR-PI ................................................................5 3.1. Estruturação do Gerenciamento .........................................................................5 3.2. Atividades de Gestão do Programa Florestal .....................................................5 4. CURSOS DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO ........................................23 4.1. Aspectos Gerais ................................................................................................23 4.2. Atividades realizadas ........................................................................................23 5. PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E PLANO DE AÇÃO 2010/2011 ........................................................................................................................29 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 2009-2010 ................................................30 LISTA DE FIGURAS Figura 01. Área de Abrangência do PDFLOR-PI..............................................................3 Figura 02. Estrutura Geral dos Trabalhos..........................................................................4 i LISTA DE QUADROS Quadro 01. Regiões Abrangidas pelo PDFLOR-PI...........................................................2 Quadro 02. Cronograma de Atividades 2009-2010 do PDFLOR-PI...............................30 LISTA DE FOTOS Foto 01. Fazenda da Agroindustrial Vale do Itapecuru, Eliseu Martins, PI ....................11 Foto 02. Pellets de Madeira .............................................................................................12 Foto 03. Plantio de Eucalipto com 3 Anos da Cerâmica Mafrense, Teresina, PI ............14 Foto 04. Fazenda Carnaúba, Piracuruca, PI.....................................................................15 Foto 05. Plantio de Eucalipto com 2 Anos, Fazenda Chapada, Barão do Grajaú, MA...................................................................................................................................16 Foto 06. Plantio de Eucalipto na Fazenda Ouro Branco, Barras, PI ...............................17 Foto 07. Plantio Experimental de Eucalipto na Fazendas Reunidas Piracuruca, Piracuruca, PI...................................................................................................................18 Foto 08. Evento que Marcou o Início dos Plantios de Eucalipto da Suzano no Piauí, Município de Regeneração, PI ..............................................................................21 ii 1. INTRODUÇÃO A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) é uma empresa pública, criada em 16 de julho de 1974. A empresa tem por finalidade o aproveitamento, para fins agrícolas, agropecuários e agroindustriais, dos recursos de água e solo dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, diretamente ou por intermédio de entidades públicas e privadas, promovendo o desenvolvimento integrado de áreas prioritárias e a implantação de distritos agroindustriais e agropecuários. Em meados de 2004, o Governo do Estado do Piauí solicitou à CODEVASF buscar alternativas de desenvolvimento que permitissem reverter a situação de pobreza existente. O Piauí é um dos Estados de menor renda per capita do Brasil e, apesar dos esforços do Governo Estadual e Federal, ao longo dos anos a situação não apresentava alterações significativas. Naquele momento as perspectivas não eram boas, não existindo um programa de porte que pudesse atrair agentes econômicos consistentes que pudessem gerar empregos e rendas. Uma das opções discutidas foi de desenvolver um projeto florestal na região de influência do Rio Parnaíba, pois nesta existiriam extensas áreas com aptidão florestal que poderiam ser destinadas para o desenvolvimento de projetos florestais. Considerando estes e outros aspectos, a CODEVASF contratou a Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF) em outubro de 2004, para desenvolver o projeto intitulado de “Programa de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba no Estado do Piauí – Análise de Potencialidades e Plano de Ação”. O projeto foi concluído e em seguida foi iniciado um programa de divulgação como forma de obter a adesão da sociedade piauiense, bem como para iniciar o processo de angariar empresas privadas, aspectos estes imprescindíveis para o sucesso da implementação do projeto. Levando em consideração os resultados obtidos e as excelentes expectativas geradas, tanto da CODEVASF como o Governo do Estado do Piauí, decidiram efetivar uma primeira etapa do Plano de Ação para a implementação do Programa de Desenvolvimento Florestal do Vale do Parnaíba no Estado do Piauí (PDFLOR-PI), a qual teve início em agosto de 2005 e concluída em fevereiro de 2006. Em decorrência dos bons resultados alcançados na primeira fase a CODEVASF considerou ser importante a continuidade do apoio técnico especializado da FUPEF, renovando o contrato para um período de mais 5 meses ao longo do ano 2006 e outro ainda em 2007. Tendo em vista os resultados alcançados em 2008, com a instalação da primeira empresa âncora prevista no modelo de desenvolvimento, foi estabelecido um aditivo de três meses em 2009. Os trabalhos resultaram em avanços ainda mais significativos para a consolidação do PDFLOR-PI. Desta forma, o Governo do Estado do Piauí, através de sua Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), decidiu dar continuidade ao processo de implementação do PDFLOR-PI. Definitivamente, o Estado do Piauí é considerado uma nova fronteira 1 para a atividade florestal e, portanto, as ações conduzidas devem ser continuadas para o ano 2009/2010. Para atender este objetivo, foi realizada uma licitação pública para a prestação destes serviços no período 2009-2010. A mesma foi vencida pela STCP Engenharia de Projetos Ltda. Este documento constitui o PRODUTO 2: Relatório de Andamento (Novembro a Dezembro de 2009), do contrato de prestação de serviços. 2. SOBRE O PDFLOR-PI 2.1. ABRANGÊNCIA O PDFLOR-PI possui como foco uma área de abrangência (ver figura 01) que representa 11,6 milhões de hectares, ou 46% da área total do Estado do Piauí. Essa área de abrangência é dividida em duas regiões com características diferenciadas, a Região de Teresina e a Região de Uruçuí. No quadro 01 apresentam-se as áreas totais de cada região do PDFLOR-PI. A Região de Teresina representa 41% do total, enquanto que a região de Uruçuí participa com cerca de 59%. Quadro 01. Regiões Abrangidas pelo PDFLOR-PI Região Área Total (ha) Participação (%) Teresina 4.750.900 41% Uruçuí 6.855.200 59% Total 11.606.102 100% Estas regiões foram criadas através da sobreposição de fatores como topografia, solos e clima sobre regiões pré-selecionadas, permitindo delimitar áreas com diferentes níveis de prioridade para o estabelecimento de plantios florestais: • Áreas Prioritárias: áreas com solos que não sejam rasos ou hidromórficos e pluviosidade média anual acima de 1.000 mm; • Áreas Secundárias: apresentam as mesmas condições de solo das áreas prioritárias, mas pluviosidade média anual entre 750 e 1.000 mm; • Áreas Inadequadas: áreas com solos rasos ou hidromórficos e pluviosidade média anual inferior a 750 mm. 2 Figura 01. Área de Abrangência do PDFLOR-PI 2.2. ABORDAGEM A abordagem dos trabalhos sendo desenvolvidos pela STCP será realizada em três fases e compreende quatro atividades principais (MOBILIZAÇÃO E PLANEJAMENTO, Gerenciamento do PDFLOR-PI, Cursos de Capacitação e Treinamento, Relatório Final) demonstradas na figura 02. 3 Figura 02. Estrutura Geral dos Trabalhos Mobilização e Planejamento FASE 1 Reunião de Partida SDR/CODEVASF/STCP PRODUTO 1 Plano de Trabalho FASE 2 Gerenciamento do PDFLOR-PI Cursos de Capacitação e Treinamento Estruturação do Gerenciamento Elaboração da Apostila do Curso ATIVIDADES - Assessoria técnica em silvicultura - Avaliação dos plantios demonstrativos - Ampliação do banco de dados de terras - Atração de investidores PRODUTO 7: Apostila Curso Mudas PRODUTO 8: Apostila Curso Manejo PRODUTO 9: Apostila Curso Plantio PRODUTO 10: Apostila Curso Fomento PRODUTO 11: Apostila Curso Incêndios Realização dos Cursos (Teresina, Floriano e Uruçui) PRODUTO 2: Rel. PRODUTO 3: Rel. PRODUTO 4: Rel. PRODUTO 5: Rel. PRODUTO 6: Rel. Andamento (nov-dez/09) Andamento (jan-fev/10) Andamento (mar-abr/10) Andamento (mai-jun/10) Andamento (jul-ago/10) FASE 3 Preparação do Relatório Final e Plano de Ação 2010/2011 PRODUTO 17 Relatório Final 4 PRODUTO 12: Memorias Curso Mudas PRODUTO 13: Memorias Curso Manejo PRODUTO 14: Memorias Curso Plantio PRODUTO 15: Memorias Curso Fomento PRODUTO 16: Memorias Curso Incêndios 3. GERENCIAMENTO DO PDFLOR-PI As atividades de gerenciamento do PDFLOR-PI englobam a estruturação do gerenciamento (já realizada), e as atividades de gestão do programa. 3.1. ESTRUTURAÇÃO DO GERENCIAMENTO De forma a prestar apoio a SDR e a CODEVASF, com vistas a dar continuidade na gestão do PDFLOR-PI, a STCP conduziu a operacionalização de uma estrutura física no Município de Teresina, no seguinte endereço: STCP – Departamento Florestal PDFLOR-PI CODEVASF – 7ª Superintendência Regional Rua Taumaturgo de Azevedo, 2315 Sala 104, Bloco 02 64001-340 Teresina - PI Tel: (86) 3215-0152 Cel: (86) 9921-5825 [email protected] A estrutura física estabelecida inclui uma sala, móveis de escritório e telefone. Para a gestão do Programa, a STCP disponibilizou o Engenheiro Florestal Dartagnan Reichert Gorniski em tempo integral. Este conta com equipamentos tais como um veículo, um PC de mesa, um Notebook, uma impressora, uma máquina fotográfica, GPS e outros equipamentos de trabalho. 3.2. ATIVIDADES DE GESTÃO DO PROGRAMA FLORESTAL A gestão do PDFLOR-PI se divide em assessoria técnica especializada em silvicultura, avaliação dos plantios demonstrativos implantados entre 2006 e 2009, ampliação das informações sobre o Banco de Terras, atração de investidores, promoção e divulgação do Programa Florestal. 3.2.1. ASSESSORIA TÉCNICA ESPECIALIZADA EM SILVICULTURA • Aspectos Gerais Considerando a experiência da STCP em silvicultura de espécies de rápido crescimento, a assessoria técnica especializada sendo prestada pelo Engenheiro Florestal alocado considera os seguintes aspectos: 5 − Implantação dos Plantios No suporte técnico silvicultural para a implantação de plantios florestais, a STCP considera todas as etapas envolvidas neste tipo de operação, ou seja, as operações de plantio e de manutenção de florestas, que incluem recomendações técnicas para: a. Preparo de Solo: inclui o planejamento do plantio, construção de estradas e aceiros, a limpeza do terreno (operações de derrubada da vegetação, remoção e enleiramento dos resíduos da exploração), subsolagem e outras atividades; b. Correção e Adubação: considera as recomendações para a calagem (correção do solo com calcário), adubação, épocas de aplicação, quantitativos recomendados, tipos de composição de adubos e outros aspectos; c. Técnicas de Plantio: operações manuais e mecanizadas, equipamentos utilizados, irrigação, e outros aspectos; d. Técnicas de Combate a Pragas e Doenças: recomendações para o combate a formigas, cupins, lagartas, besouros, insetos sugadores, além de diversas doenças causadas por fungos parasitas e por fatores abióticos, tais como seca, afogamento do coleto e outras; e. Técnicas de Manutenção dos Plantios: roçadas manuais, atividades mecanizadas, aplicações químicas, além de tratamentos silviculturais tais como desbastes para a produção de toras de maior valor agregado, e outros aspectos. − Seleção de Espécies Nesta atividade a STCP recomenda a escolha das espécies de maneira que sejam originadas de regiões com condições climáticas similares, como o norte de Minas Gerais, nordeste da Bahia e nordeste do Maranhão, além daquelas já plantadas com sucesso no próprio Piauí. Também são considerados fatores como solo e uso a ser dado para a produção florestal, tais como madeira para celulose, carvão-vegetal, energia e produtos de madeira sólida (postes, mourões, estacas, serrados, compensados, esquadrias, pisos, móveis e outros usos). − Viveiros de Produção de Mudas Através desses trabalhos a STCP presta assistência técnica visando a estruturação e operacionalização de viveiros de espécies de rápido crescimento e de essências nativas, que inclui atividades tais como localização, layout, construção, treinamento, materiais, técnicas de produção de mudas, escolha de material genético, entre outros. Dentre os aspectos técnicos abordados pela STCP na assessoria junto aos produtores e interessados em produzirem mudas, destacam-se: a. Espécie a ser plantada; b. Proximidade de matérias-primas para composição do substrato, caso a decisão seja a produção própria do produto; c. Procedimentos de preparo do substrato: vermiculita, adubos e outros materiais; 6 d. Tipo de embalagem utilizada e enchimento de embalagens; e. Sistema de irrigação utilizado nas diferentes etapas da produção da muda (semeadura, crescimento e rustificação); f. Operações necessárias: semeadura, repicagem, sombreamento, adubação de cobertura, densidade de mudas, padronização de mudas, rustificação e outras; g. Controle fitossanitário, expedição e outras; h. Relação custo/benefício. Ressalta-se que a assessoria sendo prestada pela STCP somente se aplica a pequenos e médios produtores florestais, pois grandes empresas requerem projetos específicos, os quais não estão nos trabalhos contratados pela SDR/CODEVASF. • Atividades Realizadas − Eco Empreendimentos Ambientais Durante o ano de 2009 o PDFLOR-PI ofereceu assessoria à empresa Eco Empreendimentos Ambientais para a instalação de um viveiro de produção de mudas clonais de Eucalipto no Piauí. Esta é uma atividade muito importante para o PDFLORPI, pois desde 2008 está havendo mais demanda por mudas clonais de Eucalipto que a oferta local desse produto possa atender. Inicialmente foram realizadas várias reuniões de apresentação, introduzindo a Eco Empreendimentos Ambientais a CODEVASF, a Secretaria de Assuntos Estratégicos do Piauí, a SEMAR-PI (Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí), BNB (Banco do Nordeste), a Prefeitura Municipal de Teresina, a Suzano Papel e Celulose, dentre outros. A equipe do PDFLOR-PI auxiliou na elaboração e aprovação do Licenciamento Ambiental do empreendimento, doação de terreno por parte da Prefeitura de Teresina, apoio técnico no projeto de implantação, resolução de pendências burocráticas e no projeto de financiamento junto ao BNB. Atualmente a empresa encontra-se em fase de implantação, devendo começar a produzir mudas clonais de Eucalipto já no início de 2010. Eco Empreendimentos Ambientais Rua Quintino Boaiuva, 169D Sala 09 CEP 89801-080 Chapecó, SC Tel: (49) 3323-1424 / 8832-2726 E-mail: [email protected] Site: www.ecochapeco.com.br 7 3.2.2. AVALIAÇÃO DOS PLANTIOS DEMONSTRATIVOS IMPLANTADOS ENTRE 2006 E 2009 Desde 2006 foram implementadas diversas áreas experimentais com florestas de Eucalipto no Piauí, através do auxílio do PDFLOR-PI. Assim, nesta atividade de Avaliação dos Plantios Demonstrativos Implantados entre 2006 e 2009, a STCP deverá recolher o maior número de informações que permitam avaliar o desenvolvimento das florestas e iniciar a formação de acervo confiável sobre: a. Espécies de Maior Produtividade: a partir dos dados obtidos, deverá ser levada a cabo uma análise dos mesmos para que se saiba com clareza quais dos materiais plantados são aqueles recomendados para cada uma das situações de solos e clima encontrados no Piauí; b. Produtividade Esperada para o Futuro: levantamentos dendrométricos (inventário florestal estratégico) para a identificação da produtividade esperada para o futuro, até o corte final dos materiais genéticos já plantados; c. Densidade de Árvores por Hectare: análise de quais as densidades de árvores que vem apresentando melhor desempenho para cada um dos materiais já plantados no Piauí; d. Regimes de Manejo Previstos: compilação dos dados relativos aos regimes de manejo previsto pelos plantadores, incluindo idade de corte final, e eventuais idades de desbaste e poda; e. Técnicas Silviculturais: técnicas, quantidades e datas de aplicação de diversas técnicas silviculturais, tais como preparo do solo, adubação, limpezas e outras, criando correlações com produtividades dos plantios, de forma a se ter uma idéia das técnicas mais apropriadas para a melhoria da produtividade, assim como seu custo-benefício. Nota-se que de acordo com o cronograma do Plano de Trabalho estas atividades deverão ser realizadas entre os dias Abril e Novembro de 2010. 3.2.3. AMPLIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O BANCO DE TERRAS De acordo com o cronograma do Plano de Trabalho, as atividades de Ampliação das Informações sobre o Banco de Terras também deverão ser realizadas entre os meses de Abril e Novembro de 2010. As ações para a ampliação do Banco de Terras envolverão o reconhecimento em campo das grandes áreas identificadas, por meio de informações do mapeamento de uso e ocupação do solo, de dados cadastrais do INCRA e/ou INTERPI, e de ofertas de proprietários privados. As atividades a serem desenvolvidas por parte da equipe da STCP, com apoio da CODEVASF, nas ações de reconhecimento de áreas com potencial são: a. Identificação de Terras Disponíveis para Venda: análises por município das regiões prioritárias das áreas com maior potencial para implantação de plantios florestais em escala mais detalhada, que permitam o estabelecimento de empresas-âncora; 8 b. Reconhecimento em Campo das Áreas Identificadas: vistorias em campo para checagem das condições ambientais (solo, relevo, vegetação, ocupação agropecuária), caracterização do uso e ocupação do solo (agricultura, pecuária, silvicultura, infra-estrutura); c. Verificação Preliminar da Situação Legal: análise de informações cadastrais disponíveis no INTERPI e INCRA com relação à cadeia dominial das propriedades inseridas no Banco de Terras; d. Melhoria do Cadastro das Propriedades (Banco de Terras): compilação de todas as informações levantadas de forma a servirem para os propósitos de sustentabilidade do PDFLOR-PI. A STCP também acompanhará as visitas das empresas interessadas junto às instituições relacionadas neste tópico (INTERPI e INCRA) e as propriedades listadas, para que tenham uma melhor visualização do potencial do Piauí para receber investimentos florestais. 3.2.4. ATRAÇÃO DE INVESTIDORES • Aspectos Gerais Para a atração de investidores potenciais em florestas e indústrias relacionadas interessados no Estado do Piauí, tanto regionais, nacionais como internacionais, a STCP está promovendo as atividades de Apoio Técnico em Reuniões entre Investidores e o Governo do Piauí, Acompanhamento de Visitas de Campo por Parte dos Investidores e Fornecimento de Informações aos Investidores. − Apoio Técnico em Reuniões entre Investidores e o Governo do Piauí O apoio prestado pela STCP nesta ação é o de promover e divulgar as vantagens comparativas e competitivas do Piauí para investidores interessados. Além disso, é demonstrado a importância e o grande apoio que o Governo do Estado do Piauí vem dando ao PDFLOR-PI. Nesta fase dos trabalhos é também promovida a aproximação dos investidores com o Governo do Estado do Piauí. − Acompanhamento de Visitas de Campo por Parte dos Investidores A STCP, com sua estrutura de apoio técnico e físico alocado para estes trabalhos, viabiliza a logística necessária para acompanhar investidores potenciais em suas incursões até locais de plantios realizados, ou locais identificados pela consultora como adequados ao plantio comercial de florestas. − Fornecimento de Informações aos Investidores Dentro da estratégia de atração de investidores, a STCP fornece informações relativas ao Programa Florestal das seguintes formas: 9 a. Material de divulgação já confeccionado para este fim: folder e CD promocionais; b. Atendimento de demandas específicas, desde que as informações estejam disponíveis. Além do atendimento a potenciais investidores florestais, o apoio das STCP pode também incluir as demandas de outros atores da sociedade civil e órgãos públicos interessados em esclarecimentos sobre a viabilidade social, ambiental e econômica do Programa Florestal. • Atividades Realizadas − Agriwest / Agropecuária Barras O contato com a Agriwest se deu durante o mês de Novembro de 2009, através de indicação do Sr. Jorge Lopes (Secretário de Assuntos Estratégicos do Governo do Piauí). A Agriwest é uma empresa de consultoria e corretora de commodities agrícolas sediada em Campo Grande (MS), que vem investindo em terras no Estado do Piauí e agora gostaria de implantar um empreendimento florestal no Estado. Seu braço de investimentos em terras no Piauí é chamado de Agropecuária Barras, a qual age angariando investidores para associarem-se à esta empresa. Com o capital destes investidores adquirem terras no Piauí. Até o momento já adquiriram cerca de 12 mil hectares em dois núcleos, um no Município de Barras, a 120 km a nordeste de Teresina, e outro no município de Floriano, a 230 km ao sul de Teresina. O objetivo do grupo é chegar a uma área conjunta de 100 mil hectares de terras, mas isso ainda dependerá da angariação de mais investidores. Devido a problemas para a obtenção de Licenciamento Ambiental, ainda não estão plantando Eucalipto nos núcleos. Após o contato inicial, na sala do Sr. Jorge Lopes, foi realizada uma reunião de apresentação do PDFLOR-PI na CODEVASF. O Sr. Edison, Diretor da Agriwest e mentor do projeto Agropecuária Barras, solicitou ao PDFLOR-PI uma visita às suas fazendas no Município de Barras, para verificar a qualidade do solo e melhorar a relação com a equipe do PDFLOR-PI. Na oportunidade foi apresentado ao PDFLOR-PI o Sr. Antonio Joaquim de Carvalho Jr., proprietário de fazenda com cerca de 800 hectares em Barras, com 3 hectares plantados com Eucalipto; esta pessoa auxiliou a Agriwest a adquirir terras no município. Agriwest Corretora de Commodities e Consultoria Av. Afonso Pena, 3504 – Sala 138 CEP: 79002-075 Campo Grande, MS Tel: (67) 3324-9441/9213-7093 10 − Agroindustrial Vale do Itapecuru Através de contato fornecido pelo Sr. Ocelo Rocha, da CODEVASF, foi realizada uma reunião com o Sr. Ericson Ozório de Oliveira, proprietário da Agroindustrial Vale do Itapecuru. A empresa possui fazenda no Município de Caxias (MA) que atualmente está arrendada para plantio de Cana-de-Açúcar, e o proprietário tem a intenção de adquirir propriedades no Piauí visando o plantio de Eucalipto para a produção de carvão-vegetal e extração de ácido pirolítico. Assim, a Agroindustrial Vale do Itapecuru solicitou apoio técnico para a escolha de propriedades a serem adquiridas, e foi executado levantamento expedito seguido de avaliação de campo na propriedade de 2 mil hectares a ser adquirida no Município de Itaueiras (PI). Segundo o levantamento expedito, que foi baseado em mapas de solos, imagens de satélite e informações de terceiros, a área apresentava boas condições para o Plantio de Eucalipto. Porém, após o levantamento de campo essas boas impressões iniciais foram contrariadas, sendo que o PDFLOR-PI indicou a empresa que não adquirisse a área. Após tanto a Agroindustrial Vale do Itapecuru solicitou apoio para avaliar outra propriedade, localizada no Município de Eliseu Martins (PI), e demonstrada na foto 01. A visita a campo foi realizada e verificou-se que a propriedade, que possui aproximadamente 2,5 mil hectares, é adequada ao plantio de Eucalipto. No momento a fazenda encontra-se em fase de transferência de propriedade, e segundo a empresa assim que a parte burocrática estiver concluída irá solicitar mais apoio do PDFLOR-PI. Foto 01. Fazenda da Agroindustrial Vale do Itapecuru, Eliseu Martins, PI Foto: STCP 11 Agroindustrial Vale do Itapecuru R. Bernardino de Campos, 98 3º. Andar Sl 02 CEP 04004-040 São Paulo, SP Tel: (11) 9715-0603 E-mail: [email protected] − Brazilian Pellet Os Srs. Augusto Fernandes, Fabio Mattos e Diego Mauricio Zannoni procuraram o PDFLOR-PI em busca de auxílio na implantação de um projeto de plantio de florestas de Eucalipto com a finalidade de gerar madeira para a produção de Pellets. Pellets são pequenas partículas cilíndricas com cerca de 3 cm de comprimento criadas pela compressão de serragem de madeira (ver foto 02). Estes são utilizados para a geração de energia, sendo seu principal mercado consumidor a União Européia. Foto 02. Pellets de Madeira Fonte: Hearth Para a implantação das florestas pretendidas pela Brazilian Pellet, a equipe da STCP realizou a avaliação expedita de fazendas localizadas nos Município de Regeneração e de Miguel Alves, localizados dentro da área do PDFLOR-PI. Em ambas as situações as propriedades não se adequavam aos objetivos do grupo, e foram descartadas como opção de investimento em terras. Atualmente o grupo está aguardando novas disposições de sua sede, em São Paulo, para então continuar ou abandonar seu projeto no Piauí. 12 Brazilian Pellet Participações Sr. Augusto Fernandes Avenida Angélica, 1996 – Cj. 307/308 Higienópolis CEP: 01228-200 São Paulo, SP Tel: (11) 3666-3522 Fax: 3666-3567 55 11 8684-7694 (mobile) E-mail: [email protected] Site: http://www.brazilianpellet.com − Cerâmica Mafrense A Cerâmica Mafrense foi um dos primeiros parceiros do PDFLOR-PI, plantando Eucalipto com auxílio do Programa Florestal visando a Reposição Florestal Obrigatória, ao mesmo tempo em que garantia a geração de energia para sua produção futura de cerâmicas. Desta forma, o PDFLOR-PI mantém contato constante com esta empresa. Mais recentemente houve interesse por parte da Eco Empreendimentos Ambientais (ver item “2.2.1 – Assessoria Técnica Especializada em Silvicultura“) em adquirir uma propriedade da Telhas Mafrense em Teresina, onde seria instalado viveiro de produção de mudas clonais de Eucalipto. Esta negociação foi abandonada devido à doação de um terreno, por parte da Prefeitura Municipal de Teresina, no Pólo Empresarial Norte de Teresina. Também foi realizada uma reunião com a diretoria da Cerâmica Mafrense solicitando a intermediação da mesma para apresentar o PDFLOR-PI às demais cerâmicas do estado, viabilizando projetos de plantios de Eucalipto e também uma pesquisa sobre o consumo de lenha por parte do setor cerâmico do Piauí. Através disso o Sr. José Joaquim, diretor da Cerâmica Mafrense, informou que divulgará o PDFLORPI na próxima reunião da Associação das Indústrias Cerâmicas do Piauí. Porém disse acreditar que uma pesquisa do consumo não seria bem aceita pelas outras cerâmicas devido ao alto consumo de madeira de origem ilegal (desmatamentos não autorizados) por parte da maior parte das indústrias cerâmicas menores. Segundo ele, tais empresas não informam seu consumo devido ao medo de sofrer represálias dos órgãos fiscalizadores. Entretanto a divulgação do PDFLOR-PI foi bem sucedida, com reuniões sendo realizadas com a Cerâmica Torres, de Teresina, e com a Cerâmica Queirós, de Caxias (MA). Finalmente foi realizada uma visita e avaliação expedita dos plantios demonstrativos de Eucalipto nas propriedades da empresa, onde verificou-se que os plantios mais velhos (cerca de 3 anos de idade) já atingem uma altura média de 14 metros (ver foto 03), com um incremento médio anual de 36 m³/hectare/ano. Porém, como a avaliação foi executada de forma expedita, sem critério estatístico e nem cubagem das árvores, é necessário ainda uma avaliação mais acurada para informar o incremento real. Isto será feito através da realização das atividades previstas no item “3.2.2 – Avaliação dos Plantios Demonstrativos Implantados entre 2006 e 2009”. 13 Cerâmica Mafrense Rodovia PI 130, KM 21 Cx. P. 478 Teresina, PI Tel: (86) 3216-4200 / 9981-1151 Site: www.ceramicatelhasmafrense.com E-mail: [email protected] Foto 03. Plantio de Eucalipto com 3 Anos da Cerâmica Mafrense, Teresina, PI Foto: STCP − CNAGA (Companhia Nacional de Armazéns Gerais Alfandegados) Através de contato com o Sr. José Agostinho Neto, superintendente do BNB, foi realizada reunião entre a equipe do PDFLOR-PI e o Sr. José Américo Ribeiro dos Santos, diretor da CNAGA (Companhia Nacional de Armazéns Gerais Alfandegados), empresa sediada em São Paulo que é proprietária da Fazenda Carnaúba, com cerca de 12 mil hectares, no Município de Piracuruca. Nesta fazenda a CNAGA está implantando um projeto de plantio de Pinhão Manso (Jatropha curcas) visando a produção de Biodiesel. O PDFLOR-PI atualmente não contempla esta espécie em sua linha de trabalho, mas considerando que o projeto da CNAGA no Piauí atende a vários requisitos do Programa Florestal, tais como geração de empregos e renda, instalação de novas cadeias produtivas florestais no estado, atração de investidores, dentre outras aspectos, o representante da STCP em Teresina realizou uma visita a Fazenda Carnaúba durante 14 Outubro de 2009 (ver foto 04) para verificar a implantação dos povoamentos, e se possível contribuir com assessoria técnica ao mesmo. Durante a visita foram verificadas várias possíveis melhorias, principalmente na questão de redução de custos de plantio. Como a cultura do Pinhão Manso é novidade a nível nacional, e dessa forma suas técnicas de produção ainda não são completamente dominadas, sugeriu-se a realização de uma série de experimentos, incluindo variações no preparo do solo, uso de herbicidas, comparação entre plantio por sementes e por mudas, variações no regime de poda e condução, e também de sistemas agrosilvipastoris. Atualmente a CNAGA está estudando as propostas e verificando a possibilidade de testá-las no plantio a ser realizado no início de 2010. Foto 04. Fazenda Carnaúba, Piracuruca, PI Foto: STCP CNAGA (Companhia Nacional de Armazéns Gerais Alfandegados) Sr. José Américo Ribeiro dos Santos (Diretor) Sra. Elisângela (Secretária) Av. Nações Unidas, 22.452 São Paulo, SP Tel: (11) 5545-1966 / 5545-1999 Fax: (11) 5545-2919 E-mail: [email protected] Site: www.cnaga.com.br 15 − Fazenda Chapada O Sr. Alex Borges solicitou uma visita à sua propriedade em Barão do Grajaú (MA). O proprietário possui uma fazenda com um plantio de 300 hectares de Eucalipto (ver foto 05), e considerando que a região apresenta as mesmas características edafoclimáticas do município de Floriano e região, será interessante catalogá-lo e acompanhar seu desenvolvimento para municiar o PDFLOR-PI com informações. Além disso, esta região do Maranhão está dentro da área de atuação da 7ª SR da CODEVASF. Atualmente este plantio está com 2 anos de idade, e apresenta excelente desenvolvimento. Foi negociado e aprovado junto ao proprietário que o plantio será incluso na lista de Plantios Demonstrativos do PDFLOR-PI, e em contrapartida a equipe da STCP prestará assistência técnica ao projeto sempre que necessário. Foto 05. Plantio de Eucalipto com 2 Anos, Fazenda Chapada, Barão do Grajaú, MA Foto: STCP Fazenda Chapada Av. Getulio Vargas, 500 Tabuleta CEP 64019-750 Teresina, PI Tel: (86) 3216-2400 Fax: (86) 3218-5131 Site: www.construtorasucesso.com.br E-mail: [email protected] 16 − Fazenda Ouro Branco A Fazenda Ouro Branco pertence ao Sr. Antonio Joaquim de Carvalho Jr., agricultor procedente de Mato Grosso que se interessou em investir na região norte do Estado do Piauí, mais especificamente no Município de Barras, onde adquiriu uma propriedade de 826 hectares onde está plantando Eucalipto. Originalmente o projeto da Fazenda Ouro Branco era plantar Soja, onde realizou testes bem sucedidos com esta cultura na propriedade. Porém paralelamente implantou um teste com 3 hectares de Eucalipto, utilizando vários clones (MA2001A, MA2000 e MA1000), todos intermediados por linhas de Acacia mangium. Com o sucesso do plantio, decidiu transformar toda sua fazenda em plantios de Eucalipto, e já apresentou seu projeto ao BASA (Banco da Amazônia S.A.), que se dispôs a financiar o plantio de 100 hectares por ano. O PDFLOR-PI realizou visita à área e verificou que as árvores plantadas estão com uma altura média de 5 metros e diâmetro médio de aproximadamente 10 cm, crescimento razoável para um plantio com 1,5 ano (ver foto 06). O espaçamento utilizado foi de 2,5 x 3,5 m, e já foi realizada uma desrama, pois o objetivo do plantio é a produção de toras para serraria. Foto 06. Plantio de Eucalipto na Fazenda Ouro Branco, Barras, PI Foto: STCP Segundo o Sr. Antônio, não foi realizado preparo do solo, adubação ou combate a formigas na área. Como as copas das árvores ainda não estão se tocando, o proprietário foi orientado a aplicar pelo menos uma adubação de cobertura. Também foi orientado a melhorar o sistema de desrama, muito ineficiente. Devido ao grande volume de árvores bifurcadas (diversos Eucaliptos e praticamente todas as Acácias), foi investigado o histórico do plantio e se chegou à conclusão de que 17 antes do plantio foram danificadas as ponteiras das mudas de Acácia devido ao transporte com poucos cuidados, fruto do desconhecimento do proprietário na área florestal. Quanto aos Eucaliptos, o que se deduziu é que devido a grande escassez de mudas de Eucalipto que ocorreu no Estado nos últimos 2 anos, o proprietário acabou adquirindo gratuitamente um lote de mudas refugado por outros clientes do viveiro fornecedor. O Sr. Antônio comprometeu-se a apresentar à equipe do PDFLOR-PI os contatos com a equipe do BASA, e aceitou a proposta de que seu plantio fosse usado como plantio demonstrativo do PDFLOR-PI em troca de assistência técnica e avaliações após o terceiro ano. Fazenda Ouro Branco Tel: (86) 9976-8772 − Fazendas Reunidas Piracuruca A Fazendas Reunidas Piracuruca possui quase 12 mil hectares de terras no Município de Piracuruca, PI. Nesta área possui um plantio experimental plantado com auxílio técnico do PDFLOR-PI (ver foto 07). A empresa pertence a um grupo de empresários Argentinos e é administrada pelo Sr. Maxdônio Dinis Agra, residente em Miguel Alves (PI). A propriedade também se encontra à venda pelo valor de R$ 5 milhões. Foto 07. Plantio Experimental de Eucalipto na Fazendas Reunidas Piracuruca, Piracuruca, PI Foto: STCP, 2009 Foram realizados diversos contatos com essa empresa para a verificação do plantio realizado, que apresenta problemas relacionados a ponteiras quebradas. Em visita à área verificou-se que o problema deve-se às árvores estarem sujeitas a ventos fortes, sem proteção de vegetação nativa ou outra barreira. Aliado a isto se verificou que apenas as 18 árvores bifurcadas estão quebrando, justamente no ponto bifurcado, que apresenta maior fragilidade. Verificou-se ainda que caso não ocorra infecção por fungos nas árvores danificadas, o prejuízo financeiro será irrelevante devido à altura em que ocorreu o dano, muito superior à altura comercial de maior valor. Fazendas Reunidas Piracuruca Av. Desembargador Simplicio Mendes S/N Centro - Miguel Alves -PI Cep 64.130.000 (86) 3244 1511 (86) 9987 8432 − Grupo Salgado de Oliveira Foi estabelecido contato com o Sr. Walter Diesel, economista do Grupo Salgado Oliveira. Segundo informações do Sr. Diesel, o grupo já possui uma propriedade rural com cerca de 30 mil hectares no Estado do Piauí, e procura alternativas econômicas para desenvolver a área. Foi explicado ao Sr. Walter Diesel toda o desenvolvimento do PDFLOR-PI, enviado CD com material de divulgação e prestada assessoria para sanar todas as dúvidas sobre a cultura do Eucalipto e mercado consumidor deste tipo de madeira, como lenha, carvão, celulose, madeira serrada e tratada. Porém, até o momento o Grupo Salgado Oliveira, que pretende plantar cerca de 5 mil hectares de Eucalipto, não conseguiu localizar consumidores potenciais para sua madeira (indústrias), pois estes não têm interesse em verticalizar sua produção. Grupo Salgado de Oliveira Rua 105B, N 185, St Sul DEP: 74080-290 Goiânia, GO Tel (62) 3238-3039/8473-0456 − Insolo Agroindustrial A Insolo é uma empresa com forte atuação no agronegócio, já possuindo cerca de 140 mil hectares de terras voltadas para a produção de grãos no Município de Palmeira do Piauí. Esta empresa solicitou uma reunião com a superintendência do BNB em Outubro de 2009 para verificar a possibilidade de investir em florestas plantadas, adquirindo para tal fim uma área adicional de cerca de 50 mil hectares de terras. A empresa estava representado pelos senhores Ronald Aldworth e Salomão Ioschpe, o primeiro diretor financeiro (CFO) e o segundo diretor executivo (CEO). Atualmente a empresa está em discussão interna para decidir pela ampliação dos negócios. Insolo Agroindustrial S.A. Rua Afonso Brás, 864 3º Andar, Sala 31 Vila Nova Conceição 04511-001 São Paulo, SP Tel: (11) 3045-3777 Fax: (11) 3045-1786 19 − Madetec Móveis A Madetec é uma indústria de móveis de madeira localizada em Arapongas (PR). Esta enviou para o Piauí seu gerente de negócios, Sr. Vilson Scarmanhani Bega, para conhecer as oportunidades de negócio na área florestal. A Madetec já adquiriu 2 propriedades na região metropolitana de Teresina, que somam cerca de 3 mil hectares de área total. Além de investir no plantio de Eucalipto, a Madetec também estuda a possibilidade de criar uma empresa especializada em silvicultura para atender a demanda por este tipo de serviços na região. Para tanto pedem o apoio do PDFLOR-PI para divulgação e intermediação de contatos. Madetec Móveis Rua Rouxinol, 5205 Pq. Industrial IV CEP 86706-190 Arapongas, PR Tel: (43) 9929-6032 Site: www.madetec.com.br 3.2.5. PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PDFLOR-PI • Aspectos Gerais A promoção e divulgação do PDFLOR-PI está relacionada à necessidade de atender as demandas de esclarecimento e complementação de informações, com vistas a elucidar as dúvidas existentes por parte de empresas e/ou diversos integrantes da sociedade civil interessados no Programa Florestal do Estado do Piauí. Neste sentido, as atividades consideram duas vertentes distintas a seguir apresentadas: − Empresas Florestais de Grande Porte As empresas florestais de grande porte com interesse em se constituir como empresas âncora para o Programa Florestal tem suas necessidades atendidas através das seguintes atividades básicas: a. Preparo e Fornecimento de Informações Disponíveis: visa atender as demandas dos interessados e permitir o desenvolvimento de estudos de viabilização de projetos, com forma de decisão de investir no Estado; b. Acompanhamento das Visitas das Empresas: a ser realizado junto às instituições do Estado e no campo, para visualização do cenário do Programa Florestal, incluindo o conhecimento e primeiros contatos com as instituições estaduais envolvidas e informações disponibilizadas diretamente pelos empreendedores florestais já estabelecidos. 20 − Outros Atores Outros atores interessados no PDFLOR-PI são organizações da sociedade civil, órgãos públicos e prefeituras. Para estes deverá haver promoção e divulgação para esclarecimento da viabilidade social, ambiental e econômica dos projetos a serem implementados, bem como os benefícios esperados. Para o atendimento deste público são realizadas reuniões de esclarecimento com apresentações dos aspectos de interesse. • Aspectos Gerais − Suzano Papel e Celulose Desde que a Suzano Papel e Celulose anunciou o início de suas operações no Piauí, o PDFLOR-PI vem auxiliando os técnicos da empresa e do governo estadual no que se refere a qualidade de seu licenciamento ambiental (EIA/RIMA). Tal documento foi gerado a partir de trabalhos realizados ao longo de 2008 e 2009, tendo sido aprovado no final de 2009. Assim, a empresa já está autorizada a plantar Eucalipto no Estado, e sua presença indica o início de um novo estágio de desenvolvimento sustentável para o Piauí. Dentre as atividades que o PDFLOR-PI apoiou está o início dos plantios da mesma, realizado em dia de campo na Fazenda Chapadinha, no Município de Regeneração, visto na foto 08. Foto 08. Evento que Marcou o Início dos Plantios de Eucalipto da Suzano no Piauí, Município de Regeneração, PI Foto: STCP, 2009 21 − Missão do PDFLOR-PI a Grécia Visando a divulgação do PDFLOR-PI e a atração de novos investidores em florestas e indústrias correlatas, foi realizada missão comercial para a Grécia. Esta teve como participantes Wellington Dias (Governador do Estado do Piauí), Jorge Lopes, Sergio Vilela, Assis Carvalho, Silvio Leite, Benjamim Vale, Agostinho Neto, Álvaro Carneiro, Affonso Emilio de Alencastro Massot (Embaixador do Brasil na Grécia), Bauke Douwe Dijkstra (Produtor florestal do Piauí), e Roberto Bonse, consultor especializado da STCP alocado para o PDFLOR-PI para fins dessa missão. O evento foi realizado na Hellenic Federation of Enterprises (Federação das Indústrias da Grécia), e contou com cerca de 50 participantes, incluindo os representantes da federação das indústrias e empresários de diversos setores (papel e celulose, turismo, armadores, Conselho de Negócios Grécia – América Latina, dentre outros). Neste foi realizada apresentação do Governo do Piauí e do PDFLOR-PI, onde a maior parte dos empresários expressou grande desejo em investir no Piauí. − FUNDAPI (Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí) A FUNDAPI (Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí), solicitou ao PDFLOR-PI uma reunião e posteriormente uma visita à sua sede, no Bairro Dirceu, em Teresina. O presidente da FUNDAPI, Sr. Arly Barros, tem interesse em incentivar os parceiros do PDFLOR-PI a adotarem o projeto intitulado “Fábrica de Peixes”. Inicialmente a idéia pareceu interessante pela lucratividade e a possibilidade dos proprietários rurais terem uma renda enquanto o Eucalipto não chega a idade de corte, além da melhoria da qualidade da água e do sombreamento, com conseqüente aumento da produção de peixes com a existência de árvores na beira dos açudes. Foi solicitado então o projeto completo, com todos os requisitos técnicos, e contatados especialistas em piscicultura da CODEVASF. Porém a FUNDAPI nunca entregou o projeto completo para apreciação, e os especialistas da CODEVASF indicam que essa demora se deve a falta de conhecimento técnico em piscicultura por parte dos membros da FUNDAPI. Também informam que dificilmente o sistema poderá ser implantado e mantido por pessoas com pouco conhecimento técnico no assunto, devido a necessidade de avaliação e manutenção química constantes da água. FUNDAPI (Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí) Rua 13 de Maio, 140S Centro CEP: 64001-150 Teresina, PI Tel: (86) 8832-4336 E-mail: [email protected] 22 4. CURSOS DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO 4.1. ASPECTOS GERAIS Os cursos de treinamento têm por objetivo prover o PDFLOR-PI com mão-de-obra capacitada em diversas atividades e especialidades correlatas ao setor de base florestal, principalmente as relacionadas a florestas plantadas de elevada produtividade. Dentro deste contexto, entre Fevereiro e Abril de 2010 a STCP desenvolverá os seguintes cursos de treinamento relacionados a florestas: 1. Técnicas de Produção de Mudas Florestais; 2. Técnicas de Manejo Florestal; 3. Técnicas de Plantio de Florestas; 4. Modelos de Fomento Florestal; 5. Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Considerando a grande dispersão geográfica do PDFLOR-PI, a STCP promoverá os cursos de treinamento nas cidades de Teresina, Floriano e Uruçuí. Cada curso terá uma carga horária de 8 horas. Para a realização dos cursos estão sendo realizadas diversas atividades, tais como: 4.2. a. Seleção de locais com estrutura adequada à realização de cursos (sala e estrutura); b. Contratação e agendamento dos locais selecionados para os cursos; c. Identificação do público alvo para participar dos cursos, incluindo os técnicos da EMATER, SEMAR, Universidade e outros; d. Promoção da pré-inscrição dos interessados selecionados; e. Preparação de apostila do curso; f. Preparação de material didático; g. Aquisição de equipamentos e materiais necessários ao treinamento; h. Execução dos cursos; i. Elaboração dos relatórios dos cursos (com lista de presença). ATIVIDADES REALIZADAS Visando a preparação dos Cursos de Capacitação e Treinamento, entre os meses de Outubro e Dezembro de 2009 foram elaboradas as duas primeiras apostilas para os Cursos de Capacitação e Treinamento: (i) Apostila do Curso de Técnicas de Produção de Mudas Florestais, e (ii) Apostila do Curso de Técnicas de Manejo Florestal. 23 4.2.1. ELABORAÇÃO DA APOSTILA DO CURSO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS Durante os meses de Outubro e Novembro de 2009 foi elaborada a Apostila do Curso de Técnicas de Produção de Mudas Florestais (Produto 7). O processo produtivo de sementes e mudas florestais deve ser embasado em parâmetros técnicos consistentes e bem elaborados. As mudas destinadas à comercialização devem possuir excelente qualidade, resultando em produtos valorizados no mercado, sem problemas fitossanitários e que se estabeleçam eficientemente após o plantio. A necessidade de produção de mudas com melhor qualidade e menor custo e em escala comercial, resultado da crescente demanda por produtos florestais, tem levado a multiplicação de viveiros florestais no Brasil, bem como a adoção de sistemas mecanizados de produção. Diversos equipamentos para uso em viveiro tem sido desenvolvidos nos últimos anos, destacando-se semeadeiras, pulverizadores, equipamentos de irrigação. Esta apostila foi elaborada com o objetivo de prover mão-de-obra capacitada na área de viveiros florestais e que possam se constituir em monitores capazes de prestar assistência técnica a pequenos e médios produtores rurais. Nela são abordados especialmente os sistemas de produção além dos principais insumos e materiais necessários. A seguir mostra-se a estrutura adotada na elaboração da mesma: 1) Processos Germinativos a) A Semente b) Coleta de Sementes i) Objetivos da Produção de Sementes ii) Seleção de Árvores Matrizes iii) Época de Coleta de Sementes iv) Métodos de Coleta de Sementes c) Beneficiamento de Sementes i) Extração das Sementes ii) Secagem das Sementes iii) Beneficiamento das Sementes d) Armazenamento da Semente i) Embalagem para o Armazenamento ii) Condições de Armazenamento iii) Ambientes de Armazenamento iv) Fatores que Afetam o Armazenamento e) Germinação das Sementes i) Fatores que Influenciam na Germinação ii) Tipos de Dormência iii) Métodos de Superação de Dormência f) Testes de Sementes e Germinação i) Pureza ii) Número de Sementes por Quilograma 24 iii) Cálculo do Peso de 1.000 Sementes iv) Medidas de Germinação v) Determinação de Umidade g) Exercícios de Fixação: Processos Germinativos 2) Viveiros Florestais a) Manejo de Viveiros i) Escolha do Local Adequado ii) Dinâmica Operacional do Viveiro iii) Tipo de Viveiro iv) Preparo da Área v) Capacidade e Extensão vi) Confecção dos Canteiros vii) Instalações Necessárias viii) Quebra-Vento b) Produção de Mudas i) Canteiros e Sementeiras ii) Recipientes para Mudas iii) Preparo do Substrato iv) Semeadura v) Cuidados Após a Semeadura vi) Irrigação da Produção vii) Adubação das Mudas viii) Associação Simbiótica entre Mudas e Microrganismos ix) Rustificação das Mudas x) Acondicionamento xi) Preparo das Mudas para Expedição xii) Cuidados no Plantio das Mudas c) Exercícios de Fixação: Viveiros Florestais 3) Sistemas de Propagação Vegetativa a) Macropropagação Assexuada Monoclonal i) Estaquia ii) Mergulhia b) Macropropagação Assexuada Multiclonal c) Micropropagação d) Exercícios de Fixação: Sistema de Propagação Vegetativa 4) Produção de Mudas de Eucalipto a) Indicações de Espécies b) Coleta de Frutos e Extração das Sementes i) Coleta de Frutos de Eucalipto ii) Extração das Sementes de Eucalipto 25 c) Etapa de Formação das Mudas i) Preparo do Substrato ii) Modelos de Recipientes iii) Sistema de Irrigação iv) Formação de Mudas v) Crescimento das Mudas vi) Rustificação das Mudas vii) Controle Fitossanitário viii) Expedição das Mudas d) Exercícios de Fixação: Produção de Mudas de Eucalipto 4.2.2. ELABORAÇÃO DA APOSTILA DO CURSO DE TÉCNICAS DE MANEJO FLORESTAL Durante os meses de Novembro e Dezembro de 2009 foi elaborada a Apostila do Curso de Técnicas de Manejo Florestal (Produto 8). Manejo Florestal é classicamente definido como aplicação de métodos empresariais e princípios técnicos na operação de uma propriedade florestal. A silvicultura, parte integrada do manejo, é a parte da ciência florestal que trata do estabelecimento, condução e colheita de árvores. O manejo florestal, além de ser uma técnica, é também uma estratégia política, administrativa, gerencial e comercial, que utiliza princípios e técnicas florestais no processo de intervenção do ecossistema, visando à disponibilização de seus produtos e benefícios para usos múltiplos, de forma a garantir os pressupostos do desenvolvimento sustentável. Este tem sido considerado por muitos pesquisadores como um processo de tomada de decisão. Neste contexto o profissional florestal necessita ter uma visão global de planejamento, utilizando-se para tal de modelos matemáticos que possibilitem a previsão da produção, assim como gerenciar informações através de planos de manejos em que a otimização seja a tônica do processo. O manejador florestal deve balizar suas decisões em informações biológicas, econômicas, sociais, ambientais e de mercado de modo a propiciar a sustentabilidade desta prática e a perpetuação da atividade florestal no empreendimento. Esta apostila foi elaborada com o objetivo de prover mão-de-obra capacitada na área de manejo de florestas de espécies nativas e introduzidas (Eucalipto) e que possam se constituir em monitores para a replicação das técnicas no campo (prestar assistência técnica a pequenos e médios produtores rurais). Nesta apostila são abordados especialmente os conceitos básicos de manejo florestal, as noções básicas de dendrometria e inventário, aspectos sobre crescimento e produção florestal, os sistemas de manejo para florestas naturais e plantadas, noções sobre sistemas agroflorestais, e como é operacionalizado o manejo florestal em florestas naturais. A seguir mostra-se a estrutura adotada na elaboração da mesma: 1) Noções Básicas de Manejo Florestal a) Classificação de Áreas b) Planejamento Florestal c) Geoprocessamento 26 2) Noções Básicas de Dendrometria a) Tipos de Medidas i) Medida Direta ii) Medida Indireta iii) Medida Estimada b) Tipos de Erros de Medição i) Erros Sistemáticos ii) Erros de Estimativa iii) Erros Acidentais c) Medição da Idade das Árvores i) Estimativa da Idade de Árvores ii) Análise de Tronco d) Medição de Diâmetro e Área Basal i) Instrumentos para Medir Diâmetros ii) Cálculo da Área Basal e) Medição de Altura f) Volumetria g) Biomassa 3) Noções Básicas de Inventário a) Conceitos Básicos Sobre Amostragem i) População ii) Censo e Amostragem iii) Amostra iv) Unidade Amostral v) Precisão e Acuracidade b) Métodos de Amostragem i) Método de Área Fixa ii) Método de Bitterlich c) Processos de Amostragem i) Amostragem Aleatória Simples ii) Amostragem Sistemática iii) Amostragem Estratificada iv) Principais Estimativas do Inventário v) Cálculo das Estimativas do Inventário d) Modelos Utilizados em Inventários Florestais i) Modelos Hipsométricos ii) Modelos Volumétricos iii) Funções de Afilamento iv) Modelos de Biomassa v) Critérios de Seleção dos Modelos Ajustados 27 4) Crescimento e Produção Florestal a) Formas de Expressar o Crescimento i) Incremento Corrente Anual ii) Incremento Médio Anual iii) Incremento Periódico iv) Incremento Periódico Anual v) Análise do Crescimento e do Incremento b) Tipos de Crescimento i) Crescimento em Diâmetro ii) Crescimento em Altura iii) Crescimento em Área Basal e Volume c) Variáveis Fundamentais nos Modelos de Produção i) Idade ii) Qualidade de Sítio iii) Densidade iv) Sobrevivência d) Modelos de Projeção i) Modelos de Produção Global ii) Modelos de Produção por Classe Diamétrica iii) Modelos de Crescimento para Árvores Individuais iv) Equações de Crescimento e Produção 5) Sistemas de Manejo a) Sistema de Manejo para Floresta Plantada i) Sistema de Manejo de Alto Fuste ii) Sistema de Talhadia iii) Desrama iv) Desbaste b) Sistema de Manejo para Floresta Nativa i) Sistema de Corte Raso ii) Sistema de Árvore Sementeira iii) Sistema de Abrigo por Árvores Adultas iv) Sistema de Rebrota v) Sistema de Corte de Talhões vi) Sistema de Retenção vii) Sistema de Seleção 6) Plano de Manejo Florestal a) Coleta de Informações para a Elaboração do PMF b) Zoneamento da Propriedade i) Área de Preservação Permanente ii) Áreas Inacessíveis a Exploração 28 iii) Áreas de Exploração c) Planejamento das Estradas d) Ordenamento da Exploração i) Divisão da Floresta em Talhões ii) Definir a Ordem de Exploração e) Censo Florestal f) Corte de Cipós i) Problemas Associados à Presença de Cipós ii) Benefícios do Corte de Cipós iii) Onde e como Cortar os Cipós iv) Técnicas para Cortar Cipós g) Planejamento da Exploração i) Localização dos Pátios ii) Definição do Tamanho dos Pátios iii) Definição do Ramal de Arraste iv) Definição da Direção de Queda das Árvores v) Definição dos Ramais Secundários de Arraste h) Abertura de Estradas e Pátio de Estocagem i) Etapas da Abertura de Estradas ii) Etapas da Abertura de Pátios i) Corte das Árvores i) Pré-corte ii) Técnica Padrão de Corte iii) Pós-corte j) Arraste das Toras i) Maquinário e Acessórios Necessários ii) Etapas do Arraste de Toras k) Práticas Silviculturais i) Plantio de Espécies de Valor Madeireiro ii) Tratamentos para Aumentar o Crescimento das Árvores de Valor Comercial l) Legislação 7) Exercícios de Fixação 5. PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL E PLANO DE AÇÃO 2010/2011 No final de 2010 será elaborado o Relatório Final do projeto, o qual irá sintetizar as ações executadas dentro do gerenciamento do PDFLOR-PI durante o período 20092010. Também será elaborado o Plano de Ação para o período 2010-2011, abrangendo o detalhamento e especificação das atividades a serem desenvolvidas e respectivos orçamentos. 29 A continuidade das atividades para a implementação do Programa Florestal depende de planejamento e de orçamento prévio, de acordo com o Plano de Ação originalmente elaborado no documento que deu origem ao PDFLOR-PI, bem como das demandas adicionais eventualmente geradas no desenvolvimento das atividades de gestão do programa. Assim, com base no Plano de Ação original e nas demandas adicionais eventualmente geradas, durante Outubro de 2010 a STCP deverá elaborar um Plano de Ação com o detalhamento das atividades a serem conduzidas, bem como o respectivo orçamento das mesmas. No desenvolvimento deste Plano de Ação 2010/2011, será necessário o apoio da SDR e da CODEVASF. 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 2009-2010 O cronograma de atividades 2009-2010 do PDFLOR-PI pode ser visto no quadro 02. Notase que até o momento já foram entregues 4 produtos: Plano de Trabalho (Produto 1), 1º Relatório de Andamento (Produto 2), Apostila do Curso de Técnicas de Produção de Mudas (Produto 7) e Apostila do Curso de Técnicas de Plantio de Florestas (Produto 8). Quadro 02. Cronograma de Atividades 2009-2010 do PDFLOR-PI Mês Nº Atividade 1 Planejamento e Plano de Trabalho 1.1 Planejamento 1.2 Elaboração do Plano de Trabalho 1.3 Produto 1: Plano de Trabalho 2 Apoio na Gestão do Programa 2.1 Assessoria Técnica Especializada em Silvicultura 2.2 Avaliação de Plantios Demonstrativos 2.3 Ampliação das Informações para o Banco de Terras 2.4 Atração de Investidores 2.5 Divulgação e Promoção do Programa Florestal 2.6 Elaboração do 1º Relatório de Andamento 2.7 Produto 2: 1º Relatório de Andamento 19/10 a 20/11 23/11 a 16/12 04/01 a 05/02 08/02 a 05/03 1 2 30 08/03 a 01/04 05/04 a 30/04 03/05 a 04/06 07/06 a 02/07 05/07 a 06/08 09/08 a 03/09 06/09 a 01/10 04/10 a 05/11 Mês Nº Atividade 2.8 Elaboração do 2º Relatório de Andamento 2.9 Produto 3: 2º Relatório de Andamento 2.10 Elaboração do 3º Relatório de Andamento 2.11 Produto 4: 3º Relatório de Andamento 2.12 Elaboração do 4º Relatório de Andamento 2.13 Produto 5: 4º Relatório de Andamento 2.14 Elaboração do 5º Relatório de Andamento 2.15 Produto 6: 5º Relatório de Andamento 3 Apostilas para os Cursos de Treinamento 3.1 Elaboração da Apostila do Curso de Técnicas de Produção de Mudas 3.2 Produto 7: Apostila do Curso de Técnicas de Produção de Mudas 3.3 Elaboração da Apostila do Curso de Técnicas de Plantio de Florestas 3.4 Produto 8: Apostila do Curso de Técnicas de Plantio de Florestas 3.5 Elaboração da Apostila do Curso de Técnicas de Manejo Florestal 3.6 Produto 9: Apostila do Curso de Técnicas de Manejo Florestal 3.7 Elaboração da Apostila do Curso de Modelos de Fomento 3.8 Produto 10: Apostila do Curso de Modelos de Fomento 3.9 Elaboração da Apostila do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 19/10 a 20/11 23/11 a 16/12 04/01 a 05/02 08/02 a 05/03 08/03 a 01/04 05/04 a 30/04 03/05 a 04/06 07/06 a 02/07 05/07 a 06/08 09/08 a 03/09 3 4 5 6 7 8 9 10 31 06/09 a 01/10 04/10 a 05/11 Mês Nº Atividade 3.10 Produto 11: Apostila do Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 4 Cursos de Capacitação e Treinamento 4.1 Curso de Técnicas de Produção de Mudas 4.2 Produto 12: Memórias do Curso de Técnicas de Produção de Mudas 4.3 Curso de Técnicas de Plantio de Florestas 4.4 Produto 13: Memórias do Curso de Técnicas de Plantio de Florestas 4.5 Curso de Técnicas de Manejo Florestal 4.6 Produto 14: Memórias do Curso de Técnicas de Manejo Florestal 4.7 Curso de Modelos de Fomento 4.8 Produto 15: Memórias do Curso de Modelos de Fomento 4.9 Curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais 19/10 a 20/11 23/11 a 16/12 04/01 a 05/02 08/02 a 05/03 Relatório Final e Plano de Ação 2010-2011 5.1 Elaboração do Relatório Final para o Período 2009-2010 5.2 Elaboração do Plano de Ação para o Período 2010-2011 5.3 Produto 17: Relatório Final 05/04 a 30/04 03/05 a 04/06 07/06 a 02/07 05/07 a 06/08 09/08 a 03/09 06/09 a 01/10 04/10 a 05/11 11 12 13 14 15 Produto 16: Memórias do Curso de Prevenção e 4.10 Combate a Incêndios Florestais 5 08/03 a 01/04 16 17 Atividade Produto a ser Entregue Produto Entregue Fase 32